quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coelho

São 40 raças para escolher, sendo que um, mais lindo do que o outro. Os coelhos são bichinhos mansos e muito graciosos.

Você pode criá-los ou apenas ter um, como animal de estimação. É o animal ideal para quem ainda não tem um bichinho de estimação por receio de ter muito trabalho com os cuidados. Os coelhos são animais que não têm cheiro e nem precisam tomar banho e isso faz aumentar ainda mais o número de pessoas que querem um animalzinho desse dentro de casa, mas o que se sabe é que só perdem para os hamsters.

No nosso país ainda não tem pesquisas que mostrem o número que tem desse mamífero roedor como animal de estimação, mas nos Estados Unidos 40% da população tem um coelhinho.

Classificação

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae



Caracteristicas:

É um animal cheio de pêlos macios, olhar meigo e com nariz que mexe de um lado para o outro.
O pêlo varia conforme a raça. Podem ser liso e curto, bem peludo com pêlos mais longos e até com o pêlo maio enrolado.
A aparência dele é cativante e por ter um preço bastante acessível, as pessoas acabam não resistindo em levar um exemplar para casa. Além domais, ele precisa de pouca manutenção e as acomodações não precisam ser espaçosas o que acaba sendo ideal para quem mora em apartamentos, até porque não é nada barulhento.
O temperamento é calmo, sociável, sempre disposto a brincadeiras.

Alimentação:

Já existe ração específica que contém todos nutrientes necessários para seus coelhos. Podemos diversificar a alimentação do nosso pet com: alfafa, feno, aveia e legumes. Aumentando o nível de resistência do nosso bichinho, mas cuidado nas quantidades, para que não cause nenhum problema intestinal ao coelho. Água sempre à vontade.



A água deve ser fornecida em bebedouros que se assemelham a garrafas viradas, já a comida deve ser controlada e ser servida em comedouros que parecem vasos.

Sexagem:

Em relação a todos os animais domésticos, é o coelho que se destaca pela precocidade da maturidade sexual; portanto a separação do sexo deverá ser feita bem cedo, logo após o desmame quando os láparos tem em média 2 meses de idade.


Para se conhecer o sexo dos coelhos jovens, temos a necessidade de examinar os órgãos sexuais, cuja técnica é a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do animal e repuxá-la para trás na direção do corpo.



Com o animal nessa posição, o criador verá duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantadda. A abertura superior, arredondada e ligeiramente pregueada, constitui o ânus que é a parte final do intestino, pela qual são eliminados as fezes. Logo abaixo do ânus há uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual deverá ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedos polegar e indicador colocados cada um ao lado desta abertura, deverá comprimir o local e puxá-lo ligeiramente para trás. Se por esta abertura aparecer uma ponta de 1 cm de comprimento, ligeiramente encurvada conforme a idade, trata-se de um macho. Ao contrário, se durante a compressão e repuxamento da abertura, esta apresentar apenas uma fenda, ligeiramente ovalada, trata-se de uma fêmea.

Reprodução:

Você deve providenciar a compra das matrizes para corte (raças Califórnia, Nova Zelândia, Gigante de Flandres, Gigante Branco de Bouscat) ou para produção de pele (Rex, Gigante Borboleta, Negro e Fogo, Fulvo de Borgonha e Angorá). procure sempre um fornecedor idôneo e para cada 10 matrizes adquira um macho. Cada animal deve ficar em gaiola individual e deve-se deixá-lo descansar por 30 dias, antes de acasalar, para adaptá-lo ao ambiente.

Passado o período de adaptação, inicie a verificação do cio, que consiste em observar a vulva da fêmea. Se ela estiver intumescida e com a coloração rosada, brilho intensoe mucosa, estará no cio. Leve a fêmea até a gaiola do macho e anote a cobertura na ficha. (Cada macho deve cobrir uma fêmea a cada 36 horas).

Dez dias depois, verifique a prenhez apalpando o animal. Caso isso não indique sinal de prenhez, leve a fêmea novamente ao macho. Se ela estiver prenha irá mostrar-se irritadiça, agressiva ou procurará se esconder. Se ela aceitar o macho anote novamente na ficha a nova cobertura e se isto se repetir pela quarta vez a fêmea deve ser descartada.

O parto ocorrerá entre o 28º e o 34º dia após a cobertura (dependendo da raça). No 27ª dia, coloca-se na gaiola o ninho (veja modelo ao lado), um caixote de madeira com 40 cm de comprimento e 27 de altura e largura e deve possuir uma abertura, cheio de pó-de-serra grosso.

Após o parto, faça a limpeza e desinfecção do ninho, com água clorada ou iodo. Coloque, então, pó-de-serra fino no ninho. As crias devem permanecer, com a mãe, durante 30 a 35 dias. Os láparos (como são chamados os filhotes) começam a comer alimentos sólidos de 18 a 21 dias, além do leite materno. A fêmea deve ser coberta novamente no 29º dia após o parto (não se deve tirar mais que 5 a 6 crias por ano). As crias devem ser colocadas nas gaiolas de engorda, para o abate, aos 70 dias de vida, com peso médio de 2,2 quilos.

Higiene e vacinação:

A limpeza deve ser diária e meticulosa das coelheiras, além da desinfecção periódica. Nos serviços de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatôres: combate às moscas e ratos, muitas vezes responsáveis pela transmissão de várias moléstias e preservá-las de môfo e bolores na ração.

A desinfecção periódica deve ocorrer quatro vezes por ano. Há dois métodos: promover a queima da gaiola com o uso dee lança-chamas a gás; ou pulverizá-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuária).

Também o estêrco do coelho, responsável muitas vezes pelo aparecimento de doenças, deverá ser guardado em esterqueiras próprias. Apesar de ser execelente adubo, nunca deverá ser aproveitado nos terrenos destinados á plantação das verduras e forragens destinadas aos próprios coelhos, pois, em caso de moléstia, tal como a coccidiose, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais.

Não esqueça de vacinar os animais contra a pasteurelose (necessária) e mixomatose (só em lugares ou zonas infectadas), as doenças mais comuns verificadas em coelhos. A profilaxia contra as sarnas é obtida através da higiene.

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