sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Gatos


O gato doméstico (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou simplesmente gato é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação, sendo um predador natural de animais como roedores, pássaros e lagartixas. A primeira associação com os humanos de que se tem notícia foi há cerca de 9500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano[1][2] é muito mais antiga.

Classificação:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Felis
Espécie: F. silvestris
Subespécie: F. silvestris catus



Especies:

Existem mais de 100 especies de gatos contando com os de raça pura e as misturas, vou falar apenas as mais conhecidas:

Abissínio
Americano de Pêlo Curto
Angorá
Azul Russo
Balinês
Bengali
Bobtail Japonês
Bosques da Noruega
Burmilla
Chartreux
Chinchila
Cornish Rex
Creme Inglês De Pêlo Curto
Curl Americano
Devon Rex
Esfinge
Europeu Comum
Exótico De Pêlo Curto
Gato Rafeiro
Havana
Inglês de Pêlo Curto
Javanês
Korat
Maine Coon
Manx
Mau Egípcio
Norueguês da Floresta
Pêlo Curto Brasileiro
Persa
Preto Inglês De Pêlo Curto
Ragdoll
Sagrado da Birmânia
Scottish Fold
Siamês
Somali
Tonquinês

Sentidos dos gatos:

A visão:

Os gatos tem a visão muito nitida, eles possuem tapetun lucidun nos olhos, uma membrana que faz com que a retina seja reestimulada ao refletir a luz, isso melhora muito a sua visão noturna mas pelo contrario, a visão diminue em luz abundante, quando tem muita luz a pupila se fecha em formato de fenda o maximo possivel, para evitar que muita luz passe para a retina.

O campo de visão dos gatos é de 200º, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.



A audição:

Os gatos podem ouvir sons de de 20Hz até 60GHz, quando detectam um som, as orelhas deles se viram automaticamente em direção a fonte do som, trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.

O tato:

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx - gatos quase sem pêlos - podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento na penumbra. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.

Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.

O olfato:

O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos. Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os homens, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer registra. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson, que atua como um órgão olfatorial auxiliar . Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal. Esse olfato apurado faz com que os gatos tenham um paladar também muito apurado, o que os torna extremamente exigentes em relação à comida, de modo que raramente aceitem restos da alimentação dos humanos.

O Paladar:

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic, eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.

Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que uma vez que sejam oferecidos doces eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases e cólicas desconfortáveis no animal.

A alimentação:

Os gatos, como caçadores, alimentam-se de insetos, pequenas aves e roedores. Os gatos não-domesticados, abandonados e sem dono, ou gatos domesticados que se alimentem livremente, consomem entre 8 a 16 refeições por dia. Apesar disso, os animais adultos podem adaptar-se a apenas uma refeição por dia. Biologicamente, os gatos são classificados como animais carnívoros, tendo a sua fisiologia orientada para a eficiência no processamento de carne, com consequente ausência de processos eficientes para a digestão de vegetais.

Os gatos não produzem a sua própria taurina (um ácido orgânico essencial). Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato tem que se alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de carne. O seu intestino diminuiu de extensão ao longo da evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e gorduras de origem animal. O aparelho digestivo limita seriamente a capacidade dos gatos de digerir, metabolizar e absorver nutrientes de origem vegetal, bem como certos ácidos graxos.

A taurina é rara em plantas, mas relativamente abundante nos tecidos dos animais, sendo um aminoácido de grande importância para a saúde dos olhos dos gatos, de modo que a deficiência dessa substância pode causar uma degeneração macular na qual a retina sofre destruição lenta e gradual, podendo causar uma cegueira irreversível no animal.

A evolução tornou os gatos excelentes caçadores.

Apesar da fisiologia do animal ser essencialmente orientada para o consumo de carne, é comum que os gatos complementem a sua dieta carnívora com a ingestão de pequenas quantidades de ervas, folhas, plantas domésticas ou outros elementos de origem vegetal. Uma teoria sugere que este comportamento ajuda os gatos a regurgitar em caso de difícil digestão; outra teoria aponta que ingerir pequenas doses de vegetais fornece fibras e minerais diversos, não presentes em uma dieta exclusivamente carnívora. Neste contexto, é necessária prudência aos donos dos gatos porque algumas plantas de interior podem ser venenosas para os animais. As folhas de algumas espécies de lírios podem causar dano nos rins, que pode mesmo ser fatal; também as plantas do género Philodendron são venenosas para os gatos. Outro exemplo é o do abacateiro, do qual algumas partes são tóxicas, mas cujo fruto (excepto o caroço) é um ingrediente em várias marcas de comida para gatos.

Os gatos são bastante seletivos na sua alimentação, o que pode ser decorrente, pelo menos em parte, da mutação que causou à espécie a perda da capacidade de detectar o sabor doce nos alimentos. Apesar de exigentes, precisam alimentar-se constantemente, pois, de modo geral, esses pequenos animais de estimação não toleram mais de 36 horas de jejum sem que os seus rins sofram algum risco de dano.

Esse animal exibe alguma preferência pela planta designada por nepeta, popularmente conhecida como erva-dos-gatos, ou catnip. Muitos gatos gostam de comer esta planta, que tem efeitos diversos no seu comportamento, enquanto outros apenas rastejam sobre esse vegetal e brincam com suas folhas e flores. Os gatos também podem sofrer de distúrbios alimentares diversos. Alguns contraem uma doença chamada pica, que consiste em um transtorno que os impele a mastigar objetos alheios a sua dieta, tais como terra, plástico, papel, lã, carvão e outros materiais, o que pode ser perigoso para a sua própria sobrevivência, dependendo da toxicidade desses materiais.

O meio de alimentação mais recomendado para os gatos domésticos é o consumo livre, ou seja, deve-se procurar deixar o alimento à vontade para o animal ao longo do dia. Essa prática tem a vantagem de diminuir o pH da urina, evitando, desse modo, a formação de cálculos renais. No entanto, alguns veterinários costumam recomendar que o dono controle a quantidade de alimento ingerida, oferecendo ao gato porções limitadas, visando evitar que o animal fique com sobrepeso.

Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado em seu sabor.

Reprodução:

O gato apresenta vários ciclos reprodutores ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante esse período, as gatas miam mais freqüentemente, e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio e o que vencer ganha o direito de copular. Ainda que a fêmea, a princípio, rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine todo o ato do acasalamento, uma vez que o ciclo se repita. As gatas podem ter cada óvulo fecundado por um macho diferente, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.

As gatas alcançam a maturidade sexual entre 4 a 10 meses de idade, e os gatos entre 5 a 7 meses após o nascimento. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de um a oito filhotes. Os recém-nascidos devem manter-se com a mãe por 60 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.

Pelagem:

Em respeito às cores, os gatos podem ter uma única coloração, como os completamente brancos ou pretos, que só tem pêlos contrastantes soltos em algumas partes do corpo. Também podem ter duas cores, como o branco e preto (típico gato-vaca), branco e laranja, pardo e branco, ou cinza e branco. Podem possuir um padrão de cores tigrado em laranja, pardo e branco; em tons cinzas e alaranjados (gatos romanos), com o pelo de uma só cor em toda a sua extensão ou de dois tipos de cores (as extremidades diferentes do resto do corpo). Também podem ter um padrão de cor siamês com cores mais escuras na face, rabo, patas e orelhas. Outro tipo de coloração é a tricolor, como, por exemplo, branco, laranja e preto. As gatas costumam ter os pelos mais lustrosos e brilhantes do que os machos, em contra partida elas costumam soltar mais pelos do que os gatos, principalmente nos períodos do início do cio.

Um gato de pelagem bicolor.

Os gatos tricolores ou de até quatro cores são normalmente fêmeas; quando são machos, são estéreis. Em contrapartida, os gatos romanos laranjas só podem ser machos. O tipo de pelo vai desde o muito curto (como o Sphynx, cujo pelo é quase invisível), o encaracolado (no caso do Devon rex), o pêlo curto normal com uma cor somente ou com pontas de outras cor, o pelo semi-longo, até o pelo mais longo procedentes das cruzas com o Bosque da Noruega, Persa ou qualquer outra raça de pelo longo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coelho

São 40 raças para escolher, sendo que um, mais lindo do que o outro. Os coelhos são bichinhos mansos e muito graciosos.

Você pode criá-los ou apenas ter um, como animal de estimação. É o animal ideal para quem ainda não tem um bichinho de estimação por receio de ter muito trabalho com os cuidados. Os coelhos são animais que não têm cheiro e nem precisam tomar banho e isso faz aumentar ainda mais o número de pessoas que querem um animalzinho desse dentro de casa, mas o que se sabe é que só perdem para os hamsters.

No nosso país ainda não tem pesquisas que mostrem o número que tem desse mamífero roedor como animal de estimação, mas nos Estados Unidos 40% da população tem um coelhinho.

Classificação

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae



Caracteristicas:

É um animal cheio de pêlos macios, olhar meigo e com nariz que mexe de um lado para o outro.
O pêlo varia conforme a raça. Podem ser liso e curto, bem peludo com pêlos mais longos e até com o pêlo maio enrolado.
A aparência dele é cativante e por ter um preço bastante acessível, as pessoas acabam não resistindo em levar um exemplar para casa. Além domais, ele precisa de pouca manutenção e as acomodações não precisam ser espaçosas o que acaba sendo ideal para quem mora em apartamentos, até porque não é nada barulhento.
O temperamento é calmo, sociável, sempre disposto a brincadeiras.

Alimentação:

Já existe ração específica que contém todos nutrientes necessários para seus coelhos. Podemos diversificar a alimentação do nosso pet com: alfafa, feno, aveia e legumes. Aumentando o nível de resistência do nosso bichinho, mas cuidado nas quantidades, para que não cause nenhum problema intestinal ao coelho. Água sempre à vontade.



A água deve ser fornecida em bebedouros que se assemelham a garrafas viradas, já a comida deve ser controlada e ser servida em comedouros que parecem vasos.

Sexagem:

Em relação a todos os animais domésticos, é o coelho que se destaca pela precocidade da maturidade sexual; portanto a separação do sexo deverá ser feita bem cedo, logo após o desmame quando os láparos tem em média 2 meses de idade.


Para se conhecer o sexo dos coelhos jovens, temos a necessidade de examinar os órgãos sexuais, cuja técnica é a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do animal e repuxá-la para trás na direção do corpo.



Com o animal nessa posição, o criador verá duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantadda. A abertura superior, arredondada e ligeiramente pregueada, constitui o ânus que é a parte final do intestino, pela qual são eliminados as fezes. Logo abaixo do ânus há uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual deverá ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedos polegar e indicador colocados cada um ao lado desta abertura, deverá comprimir o local e puxá-lo ligeiramente para trás. Se por esta abertura aparecer uma ponta de 1 cm de comprimento, ligeiramente encurvada conforme a idade, trata-se de um macho. Ao contrário, se durante a compressão e repuxamento da abertura, esta apresentar apenas uma fenda, ligeiramente ovalada, trata-se de uma fêmea.

Reprodução:

Você deve providenciar a compra das matrizes para corte (raças Califórnia, Nova Zelândia, Gigante de Flandres, Gigante Branco de Bouscat) ou para produção de pele (Rex, Gigante Borboleta, Negro e Fogo, Fulvo de Borgonha e Angorá). procure sempre um fornecedor idôneo e para cada 10 matrizes adquira um macho. Cada animal deve ficar em gaiola individual e deve-se deixá-lo descansar por 30 dias, antes de acasalar, para adaptá-lo ao ambiente.

Passado o período de adaptação, inicie a verificação do cio, que consiste em observar a vulva da fêmea. Se ela estiver intumescida e com a coloração rosada, brilho intensoe mucosa, estará no cio. Leve a fêmea até a gaiola do macho e anote a cobertura na ficha. (Cada macho deve cobrir uma fêmea a cada 36 horas).

Dez dias depois, verifique a prenhez apalpando o animal. Caso isso não indique sinal de prenhez, leve a fêmea novamente ao macho. Se ela estiver prenha irá mostrar-se irritadiça, agressiva ou procurará se esconder. Se ela aceitar o macho anote novamente na ficha a nova cobertura e se isto se repetir pela quarta vez a fêmea deve ser descartada.

O parto ocorrerá entre o 28º e o 34º dia após a cobertura (dependendo da raça). No 27ª dia, coloca-se na gaiola o ninho (veja modelo ao lado), um caixote de madeira com 40 cm de comprimento e 27 de altura e largura e deve possuir uma abertura, cheio de pó-de-serra grosso.

Após o parto, faça a limpeza e desinfecção do ninho, com água clorada ou iodo. Coloque, então, pó-de-serra fino no ninho. As crias devem permanecer, com a mãe, durante 30 a 35 dias. Os láparos (como são chamados os filhotes) começam a comer alimentos sólidos de 18 a 21 dias, além do leite materno. A fêmea deve ser coberta novamente no 29º dia após o parto (não se deve tirar mais que 5 a 6 crias por ano). As crias devem ser colocadas nas gaiolas de engorda, para o abate, aos 70 dias de vida, com peso médio de 2,2 quilos.

Higiene e vacinação:

A limpeza deve ser diária e meticulosa das coelheiras, além da desinfecção periódica. Nos serviços de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatôres: combate às moscas e ratos, muitas vezes responsáveis pela transmissão de várias moléstias e preservá-las de môfo e bolores na ração.

A desinfecção periódica deve ocorrer quatro vezes por ano. Há dois métodos: promover a queima da gaiola com o uso dee lança-chamas a gás; ou pulverizá-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuária).

Também o estêrco do coelho, responsável muitas vezes pelo aparecimento de doenças, deverá ser guardado em esterqueiras próprias. Apesar de ser execelente adubo, nunca deverá ser aproveitado nos terrenos destinados á plantação das verduras e forragens destinadas aos próprios coelhos, pois, em caso de moléstia, tal como a coccidiose, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais.

Não esqueça de vacinar os animais contra a pasteurelose (necessária) e mixomatose (só em lugares ou zonas infectadas), as doenças mais comuns verificadas em coelhos. A profilaxia contra as sarnas é obtida através da higiene.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ramster

O hamster pertence à família roedora e há muitas espécies diferente mas só algumas espécies são mantidas como animais de estimação, e é o animal pequeno mais popular de estimação em muitos países hoje. A maioria das espécies de hamster habitam áreas de semi-deserto e é noturno. A maioria espécies, mas não todas, tem a bochecha expansível na qual eles podem levar comida e forragem para o ninho.



Classificação

Reino:Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Superfamília: Muroidea
Família: Cricetidae
Subfamília: Cricetinae

Especies:

Existem 5 especies em cativeiro.

*Ramster sirio
*Ramster Anão Russo branco invernal
*Ramster Anão Russo Campbells
*Ramster Chinês
*Ramster Roborovski

Alimentação:

A maioria dos Pet Shop( lojas de animais de estimação) vendem uma ração balanceada para alimentar hamsters. Esta ração normalmente consiste em aveia esmagada, cevada, bolinhos para roedores, amendoim, sementes de girassol , milho, biscoitos para cães e também podem incluir ingredientes como feijão, gafanhoto, flocos de ervilhas, milho e sementes para pássaros.

Hamsters devem ser alimentados com uma ração básica de hamster e a dieta deles pode ser completada através de outras comidas. Suplementos para a dieta de um hamster podem incluir:

Talos de couve-flor
Cenouras
Salsa - um bom tônico para alimentar o hamsters
Repolho
Pepino
Maçã
Plantas de framboesa - as folhas são benéficas se o hamster tem diarreia
Trevo
Alface - quantidades pequenas podem causar ocasionalmente problemas no fígado

Devem ser acrescentados legumes lentamente à dieta de um hamster para não causar diarreia e se isto acontecer a alimentação de legumes deve cessar até o hamster estar recuperado.

Outros petiscos que os hamsters gostam incluem:

Ovos mexidos
Biscoitos
Bolo
Pão



Uma variedade de comidas para hamsters também se acham em Pet Shop (lojas para animais de estimação).

Alojamento:

1 - GAIOLAS

Há uma variedade de gaiolas de hamster disponíveis em Pet Shop (lojas de animais de estimação).

O tipo mais comum de gaiola tem uma base de plástico e a parte superior de arame rígido. A parte superior se separa da base, fácilitando tirar o hamster da gaiola e fácilita também a limpeza. Elas também são bastante duráveis. Gaiolas semelhantes projetadas para ratos são satisfatórias para o Hamsters Anão ( tipo da espécie Chines) que pode se apertar pelas barras de gaiolas projetadas para hamsters.



Também há vários tipos de gaiolas que consistem em compartimentos e túneis. Estas podem ser bastante caras e difíceis de limpar. Também hamsters maiores podem achar os túneis um pouco apertados. Estas gaiolas são porém ideais para o Hamsters Anão.

Também podem ser usados aquários para alojar um hamster. Eles são a prova de correntes de ar mas podem ser desajeitados para limpar. Uma garrafa de água pode ser fixada ao lado do aquário usando Velcro como adesivo.

Raramente são vistas gaiolas totalmente feitas de metal nestes dias, pois têm uma tendência para enferrujar.

Podem ser feitas gaiolas de fabricação caseira de uma combinação de madeira e malha de arame mas hamsters tendem a roer a madeira e assim estes tipos de gaiolas podem precisar de consertos de vez em quando.

Também podem ser feitas gaiolas de fabricação caseira de caixas de armazenamento de plástico com a parte superior de malha de arame. Estas são fáceis limpar e a prova de correntes de ar.

2 - FORRAGEM

É preferível usar lascas de madeira como cobertura de chão ao invés de serragem que pode causar irritações nos olhos e problemas respiratórios. As lascas de madeiras devem ser de preferência de madeira que tenha menos oleosidade possível.

3 - MATERIAL PARA O NINHO

Um hamster requer material para construir um ' ninho'. Papel macio rasgado em tiras é mais utilizado porque não causa ao hamster nenhum dano se comido e rasga facilmente. Feno também pode ser usado mas não deve estar mofo ou empoeirado.

Lã de algodão ou material fofo para o ninho podem causar danos para um hamster se comidos e não rasgarão se o hamster se enrolar neles, poratnto é melhor evitar. Não devem ser usadas lascas de Cedro porque é perigoso para os hamsters.

Há vários tipos de lã de algodão vendidos como material fofo para ninhos em lojas para hamsters e marcados como "seguros". Infelizmente este tipo de material pode causar bloqueios do estômago se comido pelo hamster o que resulta em morte e pode se enrolar ao redor de um membro e apertando-o pode resultar na perda daquele membro.

Como uma regra geral qualquer material para ninhos usada para hamsters deveria se dissolver se colocada em água ou numa solução de ácido muito fraca e deveria rasgar facilmente. Isto assegurará que se comido pelo hamster o material para o ninho se dissolverá no estômago e se enrolou ao redor de um membro será facilmente rasgado. Qualquer material para ninho que não siga este criterio não deveria ser usado.

Para advertir outros que podem estar usando material para ninho inadequado para o hamsters ou outros animais, e tentar persuadir os fabricantes para fazer material mais seguro, se você teve qualquer tipo de dano ou a morte de seu hamster causada por material para ninho você deve passar essa experiência para o maior numero de pessoas possível e notificar o fabricante.

Jabuti


Jabuti-piranga

Especies:

Existem apenas duas especies permitidas pelo IBAMA

O Jabuti-piranga:

Classificação:
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Chelonoidis
SUBORDEM:Cryptodira
FAMILIA: Testudinidae
GÊNERO:Geochelone
NOME CIENTÍFICO: Geochelone carbonaria
NOME EM INGLES: Red-footed Tortoise
NOME COMUM: Jabuti-piranga



Caracteristicas:

Tamanho: Os machos são maiores que as fêmeas, em média 30.4 cm e as fêmeas 28.9 cm. Máximo de 40-50cm.
Peso: 6 a 12 kg
Época de reprodução: Primavera/verão.
Maturidade Sexual: entre 5 e 7 anos
Nº de ovos: 6 ou 7, mas alguns autores mencionam posturas de 15 a 20 ovos.
Incubação: de seis a nove meses.
Tempo de Vida: em torno de 80 anos

Caracteristicas morfologicas:

Possui carapaça relativamente alongada. Em geral, é de colorido mais vivo que o Geochelone denticulata. Possui escamas da cabeça e da pata de cor vermelha. No Brasil, normalmente não são mantidos em terrários fechados. É mais comum vê-los às quantidades em grandes recintos ao ar livre e expostos às variações climáticas. Se não puder manter este animal em recintos fechados e a opção for abertos, é importante que o chão seja gramado e não de terra batida, muito menos concreto ou qualquer outro tipo de solo abrasivo. A grama impede que os animais provoquem atrito no plastrão, o que seria inevitável num substrato abrasivo; ainda, os machos no período reprodutivo caminham encaixados sobre as fêmeas e tendem a pôr o pênis em contato com o solo, que se for abrasivo pode resultar em graves feridas. Deve, pois, ser reposta periodicamente, uma vez que seja bastante pisoteada, mormente se o recinto contiver muitos animais.

O Jabuti-tinga:



Classificação:
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Chelonoidis
SUBORDEM:Cryptodira
FAMILIA: Testudinidae
GÊNERO: Geochelone
NOME CIENTIFICO: Geochelone denticulata
NOME EM INGLES: Yellow-Footed Tortoise
NOME COMUM: Jabuti-tinga

Caracteristicas:

Tamanho: Os machos são menores que as fêmeas, podendo atingir até cerca de 40 cm de comprimento. As fêmeas chegam até 70 cm.
Peso: 6 a 12 kg
Maturidade Sexual: entre 5 e 7 anos
Época de reprodução: Primavera/verão.
Nº de ovos: 6 ou 7, mas alguns autores mencionam posturas de 15 a 20 ovos.
Incubação: de seis a nove meses.
Tempo de Vida: em torno de 80 anos

Caracteristicas morfologicas:

Esta espécie caracteriza-se por uma coloração em geral mais clara que a precedente. A denominação denticulada provém dos dentículos que os filhotes apresentam nas bordas das escamas marginais da carapaça. à medida que os animais vão se desenvolvendo, perdem os dentículos, mas conservam o colorido amarelado.

É nitidamente maior que o Geochelone carbonaria. É na verdade a maior espécie de jabuti da América do Sul e habita florestas densas.

Alimentação geral dos jabutis.

Os jabutis, ao contrário do que muitas pessoas pensam, devem receber uma dieta de qualidade e bem diversificada. Em cativeiro podem ser mantidos com camundongos abatidos ou carne como suplemento de cálcio (em dias alternados). Frutas: uvas, abóboras, bananas, mamão, pêras. Flores: pétalas de rosa*, flores de hibisco e de ipê-amarelo. Verduras: escarola, e um pouco de carne moída e cogumelos. Duas ou três vezes por semana pulverizar sobre o alimento, um suplemento alimentar, como por exemplo o Vionate. No caso de filhotes, pique tudo bem miudinho. Água à vontade.
* As pétalas devem ser de rosas cultivadas em quintais e não de floriculturas, pois caso contrário estarão impregnadas de herbicidas, o que pode ser fatal para os animais.



Dimorfismo sexual:

Nem sempre é possível identificar o sexo dos répteis, visto que em boa parte das espécies não há diformismo sexual e alguns caracteres sexuais externos são visualizados apenas na época da reprodução.

Nos jabutis uma das principais características é o plastrão, que nos machos é côncavo e nas fêmeas é reto, ou mesmo convexo. Isso facilita o procedimento da cópula, de modo que o macho possa encaixar-se sobre a fêmea. O orifício cloacal nos machos está situado mais afastado do plastrão que nas fêmeas. Em função das fêmeas porém ovos, suas placas anais formam um ângulo mais pronunciado que nos machos, facilitando assim a saída dos ovos, no momento da postura.

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Reprodução:

Quando existe mais de um macho, eles vão disputar a fêmea, os machos recolhem a cabeça e batem repetidamente seus cascos um nos dos outros, mas não chegam a se machucar. Como nem sempre a fêmea aceita o macho, os criadores que têm vários Jabutis os deixam juntos para aumentar as chances de cruzamento. Ao acasalar, o macho emite um chiado típico. Os jabutis costumam enterrar os seus ovos em local que lhes parecer mais apropriado, em geral onde bate muito sol e a terra tem consistência que lhes permite cavar. Esses animais não camuflam o lugar, o que torna possível identificá-lo pela terra remexida.

Os ovos devem ser recolhidos porque dificilmente ocorrem as condições ideais de temperatura e umidade para eclodirem. Uma vez localizados, é preciso não mudá-los de posição. Marque-os com um "x", a lápis, na parte superior para melhor controle.

Os ovos dos jabutis não devem ser virados, pois por não possuírem os mesmos mecanismos de proteção interna existentes nos ovos das aves, fatalmente o embrião pode sofrer danos mecânicos. Ainda, também para que tenha sucesso incubando ovos de jabutis, é importante a existência de bons machos, pois é muito comum que as fêmeas realizem posturas com ovos não fecundados.

Os ovos devem ser submetidos a uma temperatura média de pelo menos 27ºC, para serem fecundados. O ideal é que logo após a postura os ovos seja colocados em uma incubadora, com altura de aproximadamente de 40cm, que pode ser feita com um aquário, contendo uma lâmina de água de 8cm e tendo uns 2cm acima desta lâmina uma tela na qual devem ser colocados os ovos. A água então deve estar permanentemente aquecida a 28ºC. Pode-se colocar um aquecedor na água com termostato e um termômetro para controlar a temperatura. A incubadora deve estar fechada, podendo ser mesmo um plástico cobrindo o aquário, mas bem fixo com uma fita adesiva. Nessa condições, se os ovos estiverem fecundado, os filhotes devem nascer em torno de 6 meses.



Assim que os jabutizinhos nascerem devem ser retirados da maternidade e devem ser colocados dentro de uma bacia. Por cima, ponha lâmpadas de 25 a 60 watts. Mantenha-os em ambiente fechado, para manter a temperatura ao redor de 26 graus. Não é necessário oferecer alimentos pois eles só começam a se alimentar com um mês de idade. Até lá, nutrem-se com a reserva vitelínea que mantêm no abdômen ao saírem do ovo. Basta colocar uma vasilha rasa com água para beberem. Quando completarem um mês, podem ser transferidos para junto dos pais.




É importante atendê-los com uma dieta balanceada, satisfazendo assim e principalmente às exigências de vitamina A.

Local da criação:

Terrário

Em princípio, pense em utilizar substratos que tenham as seguintes características:
O local deve ser fácil de manter a higiene do recinto;
Não deve encharque com facilidade;
Os objetos colocados dentro do terrário devem ter um tamanho grande, o suficiente para não ser engolido pelo animal (Jabutis gostam de engolir coisas bizarras...);
O piso não deve ser abrasivo ou cortante;
Tem que oferecer um certo conforto térmico;
Deve ser prático e barato.

Nota-se portanto que não é tão simples assim escolher um substrato. Descarte, areia ou terra, muito menos serragem. Folha de jornal é bom e prático, porém não é esteticamente agradável. Existe um substrato chamado Repti Bark da Zoomed que é composto por cascas de arvores especialmente tratada. Outra opção é um carpete ou grama sintética, ambos também dedicados a répteis. Estes últimos são realmente ótimos e práticos.

Primeiro tire a Terra. Tamanho ideal é sempre em proporção ao tamanho do animal, lembre-se que Jabutis ficam grandes... Quanto ao bebedouro, um pratinho destes de vaso de planta geralmente permitem que jabutis pequenos entrem e saiam com facilidade e se for necessário coloque umas pedras dentro como degrau.

Este animal também é sujeito à Sindrome metabólica esquelética caso não receba iluminação adequada.

Higiene

A higiene é imprescindível para a manutenção de répteis em cativeiro. Recomenda-se que a limpeza dos terrários seja freqüente e a troca de água seja diária. Os excrementos devem ser retirados antes da limpeza. Os utensílios de cada terrário devem ser exclusivos, evitando carrear microorganismos de um local para outro. Comedouros e bebedouros devem ser limpos após o uso. Antes de ocupar um terrário com novos animais, precerde-se-á a desinfecção. Os desinfetantes à base de fenóis não devem ser usados, pois são normalmente ineficazes no combate à Pseudomonas, um microorganismo freqüente nos terrários. Um desinfetante eficiente e de baixo custo é o hipoclorito de sódio (água sanitária), diluído na proporção de 3% em desinfecções rotineiras. O iodofór (iodo orgânico) é eficaz contra vírus, bactérias e fungos e bastante seguro para os répteis. na prática, o agente químico de desinfecção deve permanecer em contato com as superfícies por 15 a 30 minutos, antes de serem enxaguadas. A maioria dos desinfetantes são inativos em presença de material orgânico, sendo portanto necessária a limpeza de excrementos e detritos antes da desinfecção.

Não é preciso que a higiene das instalações se torne uma obsessão. Basta adotar práticas que passem a ser rotinas de trabalho.